quinta-feira, 14 de julho de 2011




Aquela tirsteza de volta bate a porta, e fica e não vai embora. disse que veio me visitar  e comigo no quarto está à chorar. Eu pedi: 'por favor vá embora', mas ela não quis é teimosa. Quando consigo à embora mandar outra amiga se achega bem devagar, a solidão dizendo que quer me ajudar. Deixei-a entrar e ela disse: 'cheguei pra ficar'. 'Não! Vou te embora mandar' disse eu à chorar. Você não pode comigo ficar! 'Será que não tenho direito ao menos uma vez de amar?' 'Será que sou condenado apenas à sonhar?' 
Que pena! Tive um sonho de vida, mas não tive uma vida pra realizar.

                                                                Hélio de Cravlho e Costa

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